PRA ONDE VAI A SELIC? no TerraçoCast #227
Jan 12, 2021, 07:45 AM
TEMPORADA DE FÉRIAS 2020/2021
Neste episódio especial, o quarto da Temporada de Férias 2020/2021, Caio Augusto recebe o Ricardo Menezes Barboza, que é economista, mestre pela PUC-Rio, professor da Alumni Coppead UFRJ e organizador do livro Maravilhosa Para Todos (sobre políticas públicas para o Rio de Janeiro), para falar dos seguintes pontos:
- Ricardo, o Brasil que teve Selic em dois dígitos e era até acostumado ao “1% ao mês sem esforço” hoje tem uma taxa básica de juros nominalmente mínima e em termos reais negativa; o mercado precifica um aumento considerável para os próximos períodos, o BC é mais cauteloso e não vê esse receio tão aprofundado; como você visualiza o cenário dos juros para os próximos tempos?
- A grande complicação de 2021 será lidar com uma economia combalida, que apesar de apresentar certa recuperação do que viu em 2020, ainda não havia de recuperado completamente de 2015/2016. Como a política monetária deve observar esse aspecto levando em conta a dualidade entre segurar os juros porque a inflação não subiu e aumentá-los porque a dívida pública assim demanda?
- Você considera perigoso para a condução da política monetária haver um descompasso de expectativas para os juros futuros (mercado visualizando um aumento considerável e a autoridade monetária com uma preocupação sinalizada bem menor)? E, no fim das contas, a questão pra manter os juros assim baixos é meramente de acertar o fiscal ou tem mais coisas que estão fora do radar e ajudariam?
Artigo "Hysteresis and Business Cycles", do FMI: https://www.imf.org/en/Publications/WP/Issues/2020/05/29/Hysteresis-and-Business-Cycles-49265
Artigo "Reformas são o pavimento melhor, não a certeza da chegada": https://www.oguiafinanceiro.com.br/textos/reformas-sao-o-pavimento-melhor-nao-a-certeza-da-chegada/
- Ricardo, o Brasil que teve Selic em dois dígitos e era até acostumado ao “1% ao mês sem esforço” hoje tem uma taxa básica de juros nominalmente mínima e em termos reais negativa; o mercado precifica um aumento considerável para os próximos períodos, o BC é mais cauteloso e não vê esse receio tão aprofundado; como você visualiza o cenário dos juros para os próximos tempos?
- A grande complicação de 2021 será lidar com uma economia combalida, que apesar de apresentar certa recuperação do que viu em 2020, ainda não havia de recuperado completamente de 2015/2016. Como a política monetária deve observar esse aspecto levando em conta a dualidade entre segurar os juros porque a inflação não subiu e aumentá-los porque a dívida pública assim demanda?
- Você considera perigoso para a condução da política monetária haver um descompasso de expectativas para os juros futuros (mercado visualizando um aumento considerável e a autoridade monetária com uma preocupação sinalizada bem menor)? E, no fim das contas, a questão pra manter os juros assim baixos é meramente de acertar o fiscal ou tem mais coisas que estão fora do radar e ajudariam?
Artigo "Hysteresis and Business Cycles", do FMI: https://www.imf.org/en/Publications/WP/Issues/2020/05/29/Hysteresis-and-Business-Cycles-49265
Artigo "Reformas são o pavimento melhor, não a certeza da chegada": https://www.oguiafinanceiro.com.br/textos/reformas-sao-o-pavimento-melhor-nao-a-certeza-da-chegada/
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